terça-feira, 27 de novembro de 2007

Espera


De onde vai nascer


A estrela que vai te trazer?


Onde vai brilhar os seus olhos,


Me diz que eu vou te buscar...


Diz aonde vai estar


Largo tudo e vou te encontrar!


Já está escuro


E você ainda não ligou...


De onde vai surgir?


De um raio de sol


Ou numa folha que o vento leva e trás...


De onde você vai surgir


Estou pronta pra lhe amar.


As estrelas vão denunciar o esconderijo


Que te guarda pra mim.


Os meus olhos irão te entregar todos os meus sonhos


E finalmente vou viver esse amor,


Sem que uma nuvem cubra a mais linda estrela...


A nossa estrela,


A que protege o nosso amor.


De onde você vai surgir?


Juro que dessa vez não vou fugir,


Vou te amar


Sem pensar...

Laviolete

domingo, 25 de novembro de 2007

Me perdoa


Perdoa, meu amor, perdoa

Perdoa, eu bem sei que errei

Perdoa, meu amor, perdoa

Perdoa se lhe magoei


A minha vida era só melancolia

Até você me aparecer um dia

Como se fosse uma rosa fugidia

Fez dos meus sonhos esta louca fantasia


Ainda sinto o seu perfume encantador

E nos meus lábios, os teus beijos sedutores

Perdoa, meu amor, perdoa

Perdoa se me tens amor

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Chapeuzinho Vermelho


Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e leite para sua avó. Quando caminhava pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe onde ia.


_ Para a casa da vovó.

_ Por qual caminho, o dos alfinetes ou o das agulhas?

_ O das agulha.


O lobo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa, cortou a carne em fatias e colocou numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e deitou-se na cama, à espera.


Pa, pam.


_ Entre querida.

_ Olá, vovó. Trouxe um pouco de pão e leite.

_ Sirva-se também, querida. Há carne e vinho na copa.


A menina comeu o que foi oferecido, enquanto um gatinho dizia: "menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da avó!".


Então, o lobo disse:

_ Tire a roupa e deite-se comigo.

_ Onde ponho meu avental?

_ Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dele.


Para cada peça de roupa (...) a menina fazia a mesma pergunta, e a cada vez o lobo respondia:


_ Jogue no fogo..


(etc).Quando a menina se deitou na cama, disse:


_ Ah, vovó! Como você é peluda!

_ É para me manter mais aquecida, querida.

_ Ah, vovó! Que ombros largos você tem!(etc., etc., nos moldes do diálogo conhecido, até o clássico desfecho):

_ Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!

_É para comer melhor você, querida.


E ele a devorou.