Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à luz da lua cheia. E beijos, muitos.
Caio Fernando Abreu
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A luta prossegue em casa
Casa arrumada, família reunida, fotos por todos os lados e um quarto praticamente novo. Tudo foi planejado para que a volta para casa da pequena Luiza Helena Toledo de Moraes, no sábado, fosse uma grande festa, com direito até a balões. Homenagem mais do que justa para uma menina cujo nome ? e história ? significa luta. Aos 5 anos, ela ficou quatro meses no hospital ? entre a UTI Pediátrica, onde permaneceu por 54 dias, e o quarto 507. A internação foi causada por um atropelamento, no dia 24 de abril deste ano, quando ela atravessava a faixa de segurança em frente à Igreja das Dores.
Apesar de serem muitas as sequelas que o acidente deixou na menina (ela teve traumatismo cerebral, o que fez com que perdesse funções como as da fala e da locomoção) ? e na família ?, todos só pensam no futuro. Nele, acreditam, retornarão o sorriso faceiro de Luiza, as brincadeiras com a irmã Ana Carolina, de 1 ano e 8 meses, e as tagarelices. A mãe de Luiza, Gabriela Toledo, 25 anos, lembra que, às vezes, ela falava até demais.
? Ela era muito curiosa e espontânea com as pessoas. O que chamava muito a nossa atenção é que ela era bastante independente. Vê-la nessa situação é terrível. Toda a nossa rotina mudou e, com o tempo, vamos nos acostumando ? diz a mãe.
Luiza voltou para casa em uma cadeira de rodas e vai precisar de cuidados especiais durante sua recuperação. Uma técnica em enfermagem ficará 24 horas à disposição para atender a menina, cujo quarto teve se ser adaptado. Uma cama hospitalar deu lugar aos brinquedos que a pequena gostava de deixar espalhados pelo chão. Bonecas e outros enfeites em uma prateleira na parede tiveram de ser trocados por utensílios médicos. Como o acidente aconteceu no domingo de Páscoa, os chocolates que Luiza ganhou do coelhinho ficarão guardados para outra ocasião.
Força ? Gabriela garante que essas coisas não desanimam nem a ela e nem ao marido, Sérgio Mousquer, 32 anos ? que Luiza chamava de ?pai de coração?. A personal trainer, que largou o emprego para se dedicar integralmente à filha é otimista e injeta na filha mais forças, para lutar e não desanimar.
? Ela vai voltar a ser o meu bebê. Vai ter de aprender a comer, a falar, a andar. Mas estar em casa já é uma grande vitória para uma menina que estava desacreditada pelos médicos ? relata G
Apesar de serem muitas as sequelas que o acidente deixou na menina (ela teve traumatismo cerebral, o que fez com que perdesse funções como as da fala e da locomoção) ? e na família ?, todos só pensam no futuro. Nele, acreditam, retornarão o sorriso faceiro de Luiza, as brincadeiras com a irmã Ana Carolina, de 1 ano e 8 meses, e as tagarelices. A mãe de Luiza, Gabriela Toledo, 25 anos, lembra que, às vezes, ela falava até demais.
? Ela era muito curiosa e espontânea com as pessoas. O que chamava muito a nossa atenção é que ela era bastante independente. Vê-la nessa situação é terrível. Toda a nossa rotina mudou e, com o tempo, vamos nos acostumando ? diz a mãe.
Luiza voltou para casa em uma cadeira de rodas e vai precisar de cuidados especiais durante sua recuperação. Uma técnica em enfermagem ficará 24 horas à disposição para atender a menina, cujo quarto teve se ser adaptado. Uma cama hospitalar deu lugar aos brinquedos que a pequena gostava de deixar espalhados pelo chão. Bonecas e outros enfeites em uma prateleira na parede tiveram de ser trocados por utensílios médicos. Como o acidente aconteceu no domingo de Páscoa, os chocolates que Luiza ganhou do coelhinho ficarão guardados para outra ocasião.
Força ? Gabriela garante que essas coisas não desanimam nem a ela e nem ao marido, Sérgio Mousquer, 32 anos ? que Luiza chamava de ?pai de coração?. A personal trainer, que largou o emprego para se dedicar integralmente à filha é otimista e injeta na filha mais forças, para lutar e não desanimar.
? Ela vai voltar a ser o meu bebê. Vai ter de aprender a comer, a falar, a andar. Mas estar em casa já é uma grande vitória para uma menina que estava desacreditada pelos médicos ? relata G
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