quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Chapeuzinho Vermelho


Certo dia, a mãe de uma menina mandou que ela levasse um pouco de pão e leite para sua avó. Quando caminhava pela floresta, um lobo aproximou-se e perguntou-lhe onde ia.


_ Para a casa da vovó.

_ Por qual caminho, o dos alfinetes ou o das agulhas?

_ O das agulha.


O lobo seguiu pelo caminho dos alfinetes e chegou primeiro à casa. Matou a avó, despejou seu sangue numa garrafa, cortou a carne em fatias e colocou numa travessa. Depois, vestiu sua roupa de dormir e deitou-se na cama, à espera.


Pa, pam.


_ Entre querida.

_ Olá, vovó. Trouxe um pouco de pão e leite.

_ Sirva-se também, querida. Há carne e vinho na copa.


A menina comeu o que foi oferecido, enquanto um gatinho dizia: "menina perdida! Comer a carne e beber o sangue da avó!".


Então, o lobo disse:

_ Tire a roupa e deite-se comigo.

_ Onde ponho meu avental?

_ Jogue no fogo. Você não vai precisar mais dele.


Para cada peça de roupa (...) a menina fazia a mesma pergunta, e a cada vez o lobo respondia:


_ Jogue no fogo..


(etc).Quando a menina se deitou na cama, disse:


_ Ah, vovó! Como você é peluda!

_ É para me manter mais aquecida, querida.

_ Ah, vovó! Que ombros largos você tem!(etc., etc., nos moldes do diálogo conhecido, até o clássico desfecho):

_ Ah, vovó! Que dentes grandes você tem!

_É para comer melhor você, querida.


E ele a devorou.