terça-feira, 4 de março de 2008



Dá medo...


Das incertezas do dia seguinte

Do viver sem sentido, sem razão

Da monotonia das noites vazias

Sem esperança ou motivação.


Dá medo...


De perder as palavras totalmente

E romantismo nelas não mais haver

Dos pensamentos não te alcançarem

E dos meus olhos você esquecer.

Dá medo...


De não achar refúgio nas tempestades

E nas revoltas ondas do mar dolente

Sofrer a angustiatorpe de perceber

O frio cortante do seu olhar ausente.


Dá medo...


De sufocado e envolvido pela culpa

O amor ser varrido totalmente

E nossos sonhos serem todos banidos

E levados de nós, pelo vento quente.


Dá medo...