quinta-feira, 5 de março de 2009

Meu eu...


Meu eu tem vendavais

Cala tempestades

Consente verdades

Grita no silêncio

Chora lágrimas de várias emoções

Ora de alegria infinita

Ora de uma dor

Que ao doer me ensina

Que no fel o sabor

Transcende minhas limitações

E eu tudo posso naquele que me fortalece!



Sou meus erros porque sem eles

Não seria aprendiz das lições

Que me tornam melhor como pessoa

Sou certa quando errada

Provoco minha força

E me liberto...

Sou asas sobrevôo mundos...


Das pedras colho as flores que oferto

São pétalas do tecido fino da minha alma

Minha essência fragrância pura de amor

Que exalo em inspirações

De palavras que me enchem de viver!


Nelas vibro me excito

Viajo sonhos que nunca alcancei...

Mas que importa se os sonhei

E em cada sonho renasci

Para encontrar janelas abertas para o céu...


Madrugadas vislumbrei

Por luas mágicas

Estrelas fascinantes...

Encontrei nuvens passageiras

Tempos de guerra e de paz!


Tive sede de mar

Navegar meu barco

Sem destino para meu destino encontrar...


Ouvir o som do silêncio

Em dimensões de múltiplas emoções

Na voz de um coração pulsando a vida

Que em minhas entranhas corre

Como o navegante corre para a liberdade

No seu ápice de felicidade!


Eis o meu eu absoluto

Dono de um segredo

Confesso na transparência

De um poeta que das trevas o liberta...