terça-feira, 4 de junho de 2013

Tão vazia


Tão vazia
Vadia
Vazia, no mundo
Vadia, de amores que não tens
Vazia, indecisa
Vadia, insegura 
Vazia
Vadia, impulsiva
Vazia, não sabe o que é o amor
Perdida em paixões vazias
Vadia, de todos que ama
Em esquinas sombrias
Vazia, de amor
Vadia, dos dizeres 
De noites que passam depressa
Vazia, do verdadeiro amor
Mas não de falsas promessas
Vadia, perambulando pelo mundo
Vazia, bebe as emoções de suas vítimas
Vadia, rondando o passado
Vazia, nas estradas 
Da mocidade que ficou para trás
Vadia, seguindo trilhas
Vazia, procurando uma saída
Quem sabe sentir novamente
O sangue pulsar
O coração bater
E um dia saber o que é o amor
Uma das doces ilusões vazias
Vadia
Laviolete



segunda-feira, 3 de junho de 2013

O tempo...



Faz tempo que não passo por aqui né...mas a falta de tempo me afastou do blog. Tanto gosto dele e sempre que podia para dar uma desabafada seja por meio de poesia ou por meio de textos, meus ou não, que simplificariam tudo o que eu estava sentindo.
o blog foi na verdade criado após um pé na bunda..rs.
Tinha que parar de escrever para o dono do tal pé, afinal ele já estava enlouquecido coitado...então pelo blog consegui desabafa sem chatear ninguém.
E é isso...quem sabe volto mais por aqui né


sexta-feira, 3 de maio de 2013









Tudo que sabemos a respeito do amor é inacabado. A cada pretensa linha de chegada, o nosso entendimento se depara com uma nova linha de partida. A cada porta atravessada, encontramos mais à frente uma outra para ser aberta. Fonte inesgotável de vida, o amor é um caminho que clareia, progressivamente, à medida em que o percorremos.
É como se cada passo nosso descortinasse um pouco mais da sua luz.
A jornada é feita de dádivas e alegrias, mas também de imprevistos, embaraços, inabilidades, lições de toda espécie. De vez em quando tropeçamos nos trechos mais acidentados. Depois levantamos e prosseguimos: o chamado do amor é irrecusável para a alma. Desistir dele para ela, é como desistir de respirar.

Ana Jácomo